Commodities Agrícolas

Safra brasileira - As previsões de forte queda na produção de açúcar no Brasil ajudaram a elevar as cotações da commodity na bolsa de Nova York. Os futuros com vencimento em outubro encerraram o dia a 24,93 centavos de dólar por libra-peso, alta de 78 pontos. Ontem, a consultoria Datagro divulgou que espera que a moagem de cana no Brasil caia pela primeira vez em dez anos. A empresa estima que em vez de 554 milhões de toneladas previstos em maio, o processamento de cana será de 536 milhões de toneladas na temporada 2011/12, que vai até abril do ano que vem. A situação resultará em uma produção de açúcar 1 milhão de toneladas menor do que o previsto. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em alta de 0,31% com a saca de 50 quilos cotada a R$54,84. Venda de posições - Novas notícias de perdas na produção de café da Colômbia, o segundo maior produtor mundial de arábica, não foram suficientes para conter na commodity o movimento de venda de posições ocorrido nos mercados agrícolas. Os contratos futuros com vencimento em setembro encerraram o dia com queda de 470 pontos com a libra-peso a 261,15 centavos de dólar por libra-peso. De acordo com a agência Dow Jones Newswires, as fortes chuvas que vêm sendo registradas no país desde o fim do ano passado estão começando a refletir nos cafezais, com queda de produção neste mês de 18%, segundo a Federação de Café da Colômbia. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o arábica encerrou o dia a 1,77% com a saca valendo R$527,65. Oferta maior Os futuros de cacau registraram queda no pregão de quinta-feira na bolsa de Nova York. Os papéis com entrega em setembro encerraram o dia a US$ 2.886 por tonelada, com recuo diário de US$89. Segundo analistas entrevistados pela agência Bloomberg, o movimento derivou de especulações de que a produção global da amêndoa vai exceder a demanda na safra atual. De acordo com a consultoria INTL Hencorp Futures, poderá haver um superávit de cacau da ordem de 156 mil toneladas até o fim de setembro, quando se encerra a safra, graças à produção recorde esperada na África. Em Ilhéus e Itabuna, o preço médio da arroba ficou em R$74,16, um recuo em recuo em relação aos R$74,66 do dia anterior. A informação é da Central Nacional dos Produtores de Cacau. Oferta maior - Os futuros de cacau registraram queda no pregão de quinta-feira na bolsa de Nova York. Os papéis com entrega em setembro encerraram o dia a US$ 2.886 por tonelada, com recuo diário de US$ 89. Segundo analistas entrevistados pela agência Bloomberg, o movimento derivou de especulações de que a produção global da amêndoa vai exceder a demanda na safra atual. De acordo com a consultoria INTL Hencorp Futures, poderá haver um superávit de cacau da ordem de 156 mil toneladas até o fim de setembro, quando se encerra a safra, graças à produção recorde esperada na África. Em Ilhéus e Itabuna, o preço médio da arroba ficou em R$74,16, um recuo em recuo em relação aos R$74,66 do dia anterior. A informação é da Central Nacional dos Produtores de Cacau. Economia americana - O segundo dia de vendas de posições no mercado de commodities afetou novamente as cotações do suco de laranja. Em Nova York, os futuros para setembro encerraram o dia a 177,70 centavos por libra-peso, retração de 250 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, as preocupações em torno da lenta recuperação da economia americana também vêm pressionando os preços. No entanto, segundo os mesmos analistas, uma simples tempestade tropical próxima aos laranjais da Flórida já seria suficiente para adicionar algum "prêmio de clima" ao mercado. No mercado interno, a caixa de laranja pera in natura fechou com alta de 0,41%, com a caixa de 40,8 quilos a R$12,26, segundo o indicador Cepea/Esalq. Fonte: Valor Online. Por Redação. 17 de maio de 2011.
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